Passei uns dias na minha terra natal e é impressionante perceber que nada mudou... e me parece que como diz uma música do Mopho..."Nada vai mudar".
Bom primeiro deixa eu falar do que se trata essa postagem, trata da política cultural implementada na cidade de aracaju desde a eleição do PT, para a prefeitura em 2000, e com ela que eu quero iniciar uma polêmica, que não vai parar nesse post, apenas vamos iniciar.
Acontece que na última década um certo "mainstream" foi forjado, fabricado como queiram na cidade de Aracaju, bandas como Reação, Naurêa e Maria Escobona, tocam em quase todos os eventos da prefeitura desde 2000.
Não quero me deter aqui sobre a qualidade sonora dessas bandas, mas posso dizer que dessas três só respeito mesmo a Reação, apesar de ser sabido que não sou lá muito fã de reggae, o fato é que por motivos vários essas bandas estão sempre presentes, criando praticamente um monopólio da música sergipana, e do dinheiro público nos últimos anos.
A olhos vistos houve, pelo menos na aparência uma mudança qualitativa na política cultural seja na prefeitura, seja no governo do Estado de Sergipe, depois que o PT e o PC do B, juntos com lideranças da direita Sergipana chegaram ao poder no estado. Os slogan Aracaju de Todos, parecia estar vingando, mas sempre na aparência... a essência da política continuava a mesma!
Assim sendo, logo que se "muda" o governante mudam também as figuras que frequentam as rodas de poder do Estado, e obviamente isso se reflete na política cultural. Bandas como Karne Krua, Snooze, Plástico Lunar(pra citar algumas das mais antigas), as mesmas que a anos vivem com seus amplificadores, e instrumentos músicais pra lá e pra cá, carregando várias vezes nas costas, dando suor de verdade para construir algo.
A "cena" independente Sergipana, por muitas vezes avessa à polêmicas, colocou no gueto banda que são tão boas(e na minha opinião melhores) do que qualquer uma que faz parte do maistream forjado à força e não pela qualidade dos seus músicos ou músicas(aqui de novo a execessão é a Reação e talvez pelos músicos e não pelas músicas a Maria Escobona).
O meio artístico sempre foi cheio de polêmicas, e se resisitiu a té hoje, foi em boa parte Às diversas polêmicas que rolaram entre músicos, poetas, escritores, artistas plásticos, etc... Mas em Aracaju quem manda é a máquina governamental... o ESTADO! Por tanto ou se enquadra ou tá fora!
BELOS GOVERNOS DEMOCRÁTICOS E POPULARES!
Na minnha humilde opinião, o que ta aí mudou os artistas, mudaram as opções pelos estilos músicais, mas na vida real e concreta não mudou a política... Onde por exemplo que foi criado um fórum para os artistas decidirem a política para as artes, alguns mandam, outros obedecem... alguns poucos batem de frente!
Eu me coloco aqui com os que batem de frente!
Coisas absurdas acontecem, por exemplo aniversário da Aperipê, emissora de rádio estatal, por tanto PÚBLICA, show com(de novo na minha opinião) a maior banda de rock da história do Brasil e pra mim, está entre as 10 melhores do mundo de todos os tempos: Os mutantes, maravilha, gostaria muito de estar nesse show, assim como gostaria de ver a Plástico Lunar abrindo o show dos caras, mas não, toca a Naurêa... recebendo um bom cachê muito provavelmente, e olha tenho certeza pelas influências musicais da Plástico Lunar, pra abrir pros Mutantes, tenho certeza, eles tocariam até de graça!!!
Mas o problemas é que algumas pessoas que achavam que a máquina Pública eram delas, tiraram férias e entraram os novos donos... ou aqueles que se acham donos com o nosso dinheiro, pago atravéz de todos os impostos que pagamos diariamente, e assim colocam seus interesses pessoais a cima de qualquer coisa!
Em geral, bandas mais conhecidas tocam por ter mais público, e assim os governos gastam mais dinheiro, mas divertem mais o "povo"...
A grande questão a se pensar é onde que por exemplo a Naurêa tem mais público e do que a Karne Krua ou a Plástico Lunar?
Sobre o mainstream, vou pegar uma definição internética já que estou na internet nesse momento, definição no wikipédia:
"Mainstream (em português corrente principal) é o pensamento corrente da maioria da população. Este termo é muito utilizado relacionado às artes em geral (música, literatura, etc).
Não vejo e nenhuma banda dessas algo que seja "pensamento corrente da maioria da população", e por tanto não consigo compreender o por que da insistência com alguns poucos e não uma abertura maior para outros artistas.
Se a prefeitura e governo do Estado(dirigidos pelo PT e pelo PC do B) é realmente democrática, que abra espaços pra todo mundo, não só tocar, mas pra todo mundo discutir a sua política cultural, educacional, de saúde, que se criem conselhos, onde as pessoas discutam de fato as coisas, façam suas críticas, suas polêmicas, etc...
Quem tem medo de polêmica é por que sabe que ta tudo errado!
Aqui abro espaço no meu blog, para todos aqueles que de alguma forma estão sendo isolados e não compartilham com o Monopólio político-cultural existente no estado de Sergipe!
Aqui cabe uma explicação do por que eu disse que a Reação é a excessão(que sempre confirma a regra).
Bom pela segunda vez deixo claro que não gosto de Reggae, mas é impossível escutar essa banda e ver que os caras são bons de verdade, músicas boas, críticas necessárias, e talz, apenas acredito que devem ter muito cuidado para não se enquadrarem na moldura do Estado. Esses podem e devem e ir muito mais lionge do que os outros, por uma simples causa: São bons, humildes, e não dependem da prefeitura ou do Estado para fazer música boa!
Fabiano Santos
Bom primeiro deixa eu falar do que se trata essa postagem, trata da política cultural implementada na cidade de aracaju desde a eleição do PT, para a prefeitura em 2000, e com ela que eu quero iniciar uma polêmica, que não vai parar nesse post, apenas vamos iniciar.
Acontece que na última década um certo "mainstream" foi forjado, fabricado como queiram na cidade de Aracaju, bandas como Reação, Naurêa e Maria Escobona, tocam em quase todos os eventos da prefeitura desde 2000.
Não quero me deter aqui sobre a qualidade sonora dessas bandas, mas posso dizer que dessas três só respeito mesmo a Reação, apesar de ser sabido que não sou lá muito fã de reggae, o fato é que por motivos vários essas bandas estão sempre presentes, criando praticamente um monopólio da música sergipana, e do dinheiro público nos últimos anos.
A olhos vistos houve, pelo menos na aparência uma mudança qualitativa na política cultural seja na prefeitura, seja no governo do Estado de Sergipe, depois que o PT e o PC do B, juntos com lideranças da direita Sergipana chegaram ao poder no estado. Os slogan Aracaju de Todos, parecia estar vingando, mas sempre na aparência... a essência da política continuava a mesma!
Assim sendo, logo que se "muda" o governante mudam também as figuras que frequentam as rodas de poder do Estado, e obviamente isso se reflete na política cultural. Bandas como Karne Krua, Snooze, Plástico Lunar(pra citar algumas das mais antigas), as mesmas que a anos vivem com seus amplificadores, e instrumentos músicais pra lá e pra cá, carregando várias vezes nas costas, dando suor de verdade para construir algo.
A "cena" independente Sergipana, por muitas vezes avessa à polêmicas, colocou no gueto banda que são tão boas(e na minha opinião melhores) do que qualquer uma que faz parte do maistream forjado à força e não pela qualidade dos seus músicos ou músicas(aqui de novo a execessão é a Reação e talvez pelos músicos e não pelas músicas a Maria Escobona).
O meio artístico sempre foi cheio de polêmicas, e se resisitiu a té hoje, foi em boa parte Às diversas polêmicas que rolaram entre músicos, poetas, escritores, artistas plásticos, etc... Mas em Aracaju quem manda é a máquina governamental... o ESTADO! Por tanto ou se enquadra ou tá fora!
BELOS GOVERNOS DEMOCRÁTICOS E POPULARES!
Na minnha humilde opinião, o que ta aí mudou os artistas, mudaram as opções pelos estilos músicais, mas na vida real e concreta não mudou a política... Onde por exemplo que foi criado um fórum para os artistas decidirem a política para as artes, alguns mandam, outros obedecem... alguns poucos batem de frente!
Eu me coloco aqui com os que batem de frente!
Coisas absurdas acontecem, por exemplo aniversário da Aperipê, emissora de rádio estatal, por tanto PÚBLICA, show com(de novo na minha opinião) a maior banda de rock da história do Brasil e pra mim, está entre as 10 melhores do mundo de todos os tempos: Os mutantes, maravilha, gostaria muito de estar nesse show, assim como gostaria de ver a Plástico Lunar abrindo o show dos caras, mas não, toca a Naurêa... recebendo um bom cachê muito provavelmente, e olha tenho certeza pelas influências musicais da Plástico Lunar, pra abrir pros Mutantes, tenho certeza, eles tocariam até de graça!!!
Mas o problemas é que algumas pessoas que achavam que a máquina Pública eram delas, tiraram férias e entraram os novos donos... ou aqueles que se acham donos com o nosso dinheiro, pago atravéz de todos os impostos que pagamos diariamente, e assim colocam seus interesses pessoais a cima de qualquer coisa!
Em geral, bandas mais conhecidas tocam por ter mais público, e assim os governos gastam mais dinheiro, mas divertem mais o "povo"...
A grande questão a se pensar é onde que por exemplo a Naurêa tem mais público e do que a Karne Krua ou a Plástico Lunar?
Sobre o mainstream, vou pegar uma definição internética já que estou na internet nesse momento, definição no wikipédia:
"Mainstream (em português corrente principal) é o pensamento corrente da maioria da população. Este termo é muito utilizado relacionado às artes em geral (música, literatura, etc).
Não vejo e nenhuma banda dessas algo que seja "pensamento corrente da maioria da população", e por tanto não consigo compreender o por que da insistência com alguns poucos e não uma abertura maior para outros artistas.
Se a prefeitura e governo do Estado(dirigidos pelo PT e pelo PC do B) é realmente democrática, que abra espaços pra todo mundo, não só tocar, mas pra todo mundo discutir a sua política cultural, educacional, de saúde, que se criem conselhos, onde as pessoas discutam de fato as coisas, façam suas críticas, suas polêmicas, etc...
Quem tem medo de polêmica é por que sabe que ta tudo errado!
Aqui abro espaço no meu blog, para todos aqueles que de alguma forma estão sendo isolados e não compartilham com o Monopólio político-cultural existente no estado de Sergipe!
Aqui cabe uma explicação do por que eu disse que a Reação é a excessão(que sempre confirma a regra).
Bom pela segunda vez deixo claro que não gosto de Reggae, mas é impossível escutar essa banda e ver que os caras são bons de verdade, músicas boas, críticas necessárias, e talz, apenas acredito que devem ter muito cuidado para não se enquadrarem na moldura do Estado. Esses podem e devem e ir muito mais lionge do que os outros, por uma simples causa: São bons, humildes, e não dependem da prefeitura ou do Estado para fazer música boa!
Fabiano Santos
2 comentários:
Concordo! Aracaju continua de cabeça para baixo: quem era para estar não está, quem era pra fazer não faz, quem era pra sumir não some!
A propósito, querido, não some hein! estou te adicionando. Ainda há muito o que explorar nesse seu blog. beijos
Então, não entendi pq Snooze, ou plástico Lunar representam ou merecem ser "mainstream". O qúe é música boa? O que são críticas necessárias... Que visão de música estreita é essa que propõe que música não pode ser divertida por exemplo... Por que Maria Scombona não trabalha? Ou Naurêa? Por que Reação tem bons músicos ou músicas e naurêa não? Quais a suas sugestões, porque no caso vc só substitui umas por outras isso muda a política? O Karne Krua já recebeu dinheiro pra fazer disco 20 mil reais pra fazer um disco... Me parece que seu texto é muito desconhecedor da realidade dos músicos, músicas e com certeza cheio de ranço! pois não entendi
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