e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia
Noel Rosa
4 comentários:
Adoro essa música!
Essencial!
Olá, companheiro. Sou cartunista e somos companheiros de editora, a "Expressao Popular". Publiquei Henfil, o humor subversivo. Parabéns pelas poesias. Abraço do Nico
Verdadeiramente meu caro quem tem, ou memso quem nao sabe quem qtem, o que é mas permite a ação desta, ainda mais desta filosofia vive. melhor VIVA o HOMEM SEM QUEIXO. ABraços
http://poesiafotocritica.blogspot.com/
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